E finalmente acabou janeiro!
Chegou ao fim o mês que foi mais longo que o ano passado inteiro. Passamos raiva, calor e começamos nosso processo de alienação, como de costume. Mas já deu, né? Até ano que vem, janeiro!
Projeto de lei estabelece prazo de três anos para proibição do uso de amálgama de mercúrio em procedimentos odontológicos
Atualidade
O Projeto de Lei 3098/21 estabelece um prazo de três anos para o fim do uso das amálgamas de mercúrio em restaurações odontológicas. Atualmente, o projeto tramita na Câmara dos Deputados.
Segundo o texto da proposta, ao longo desses três anos, apenas as amálgamas de mercúrio comercializadas em cápsulas próprias para uso odontológico serão permitidas. A ideia é reduzir a contaminação pelo manuseio de mercúrio.
Se o projeto for aprovado, o uso das amálgamas de mercúrio será proibido imediatamente para os seguintes grupos:
gestantes, lactantes ou mulheres em idade reprodutiva;
crianças e adolescentes;
pessoas com doenças neurológicas ou renais;
pessoas com prévia intoxicação por mercúrio.
“Os avanços tecnológicos na última década reduziram os custos e melhoraram o desempenho de materiais que podem substituir o amálgama de mercúrio e que, com treinamento adequado, permite aos profissionais odontólogos realizarem restaurações livres de mercúrio tão rapidamente quanto o fazem com o amálgama”, disse o autor do projeto, o deputado Carlos Henrique Gaguim, que considera de suma importância para o país adotar novas medidas em direção a um desenvolvimento mais sustentável.
Redução será gradativa
Ainda segundo o texto, os dentistas que fazem uso deste produto em alguns procedimentos terão até 90 dias para elaborarem um plano visando sua redução, de forma gradativa.
Este plano deverá conter a substituição deste produto por outro, mais adequado, além de informar qual destino será dado às sobras de mercúrio e amálgama.
Uso da amálgama não encapsulada é proibido desde 2019
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já proíbe, desde janeiro de 2019, a fabricação, importação, venda e uso do mercúrio e do pó para liga de amálgama não encapsulada.
De acordo com o órgão, o objetivo é retirar totalmente do mercado materiais que contêm mercúrio em sua composição, seguindo as orientações da Convenção de Minamata, tratado que visa proteger seres humanos e o meio ambiente dos efeitos do mercúrio.
Fonte: Agência Câmara
Podcast: Ômicron produz novo recorde de infectados e sobrecarrega sistema de saúde mais uma vez
Saúde
A variante Ômicron - a mais contagiosa até o momento - tem se espalhado com rapidez, resultando em um novo recorde de infecções e hospitais sobrecarregados em seis estados e no Distrito Federal, com uma taxa de ocupação de leitos de UTI acima de 80%.
Apesar de menos graves, os casos são muitos e estão acometendo também quem está na linha de frente, aumentando o número de profissionais afastados.
A infectologista Ana Helena Germoglio, que acompanhou a primeira paciente grave de Covid do DF há quase dois anos, afirma que parece uma doença diferente e que a maior parte dos hospitalizados é composta por pessoas não-vacinadas.
Com tanto aprendizado e novos estudos aparecendo desde 2020, ela lamenta a permanência do negacionismo, inclusive entre médicos. Na semana passada, Ana Helena perdeu um colega cardiologista, que se negou a receber a vacina. Segundo Helena, o objetivo agora é dar prioridade aos pequenos: “O adulto vacinado é como uma casa com muros; a criança sem vacina é uma casa sem muros, que o ladrão vai invadir”.
Para ouvir o podcast O Assunto na íntegra, basta clicar no seu streaming favorito:
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Marketing e Gestão
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