Essa será a nossa última semana...
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Profissionais de saúde percorrem áreas a pé e criam grupos do WhatsApp para imunizar e levar informações aos moradores de áreas rurais do Ceará
Saúde
(Foto: Arquivo pessoal)
Uma equipe formada por profissionais de saúde vem percorrendo as áreas rurais do Ceará para imunizar quem ainda não recebeu a segunda dose da vacina contra a Covid-19. A localização desses pacientes não é feita de maneira tão simples, devido a algumas restrições do local. A equipe criou um grupo no WhatsApp para divulgar alertas e informações acerca da vacinação mas, na maior parte das vezes, os profissionais saem pelas ruas em busca desses pacientes.
Helena Cardozo, 27 anos, é uma das enfermeiras que faz parte das equipes multidisciplinares. Ao lado de uma médica, duas técnicas de enfermagem, quatro agentes comunitários de saúde (ACS) e uma dentista, Helena vai praticamente todos os dias à zona rural de Canafístula, distrito do município de Apuiarés, na Região Norte do Ceará, em busca de pacientes para imunizar.
(Foto: Arquivo pessoal)
"Temos o transporte da Prefeitura, que leva a gente até os pacientes, por todas as localidades. A gente roda por vários distritos, por quatro PSFs (Postos de Saúde da Família) distantes um do outro", conta a enfermeira.
Conscientização da população
Helena contou que, durante as visitas, encontrou muitos pacientes – principalmente idosos – que se recusaram a tomar a vacina por acreditar que ela não é efetiva ou irá causar efeitos colaterais graves. Com isso, mais do que aplicar a vacina, esses profissionais exercem um papel de conscientização da população, levando informações que, até então, não tinham chegado à localidade.
“A gente entra em contato com a agente de saúde da área, vai até essa pessoa, conversa e tenta fazer com que ela vá tomar a vacina. A gente fala que é importante, que ajuda a prevenir [a Covid], que ela vai ter sintomas mais leves [em caso de infecção pelo vírus]. Muitas vezes, a gente consegue convencer. Outras, não”.
De acordo com Helena, essa desconfiança cresce principalmente entre aqueles que tiveram reações adversas após tomar a primeira dose da vacina. "Está sendo um momento de muita batalha pra gente, mas é muito prazeroso também levar essa dose de esperança até o paciente", afirma.
Informação via WhatsApp
A enfermeira Jordana Andrade, de 33 anos, encontrou uma solução para levar informação e lembrar os dias de vacinação aos moradores. “Eu tenho três grupos de WhatsApp de áreas onde não tem agente de saúde. São grupos com as pessoas das comunidades, das localidades que eu atendo pra gente repassar que estamos vacinando grupo tal [...]. Temos e-mails, publicações, é bem legal. E a equipe toda contribui".
Jordana faz parte de uma equipe composta por 11 pessoas, dentre elas: um médico, duas técnicas de enfermagem, dentista, auxiliar de dentista, motorista, duas auxiliares do serviço e dois agentes de saúde.
Apesar de imunizar pacientes de Santo Antônio, o grupo realiza visitas diárias a outras nove localidades. Na maioria das vezes, os trajetos são feitos de carro, mas dependendo das circunstâncias, também podem ser feitos a pé. De acordo com Jordana, a equipe liga para os pacientes e, caso eles não estejam em casa, os profissionais voltam mais tarde ou no dia seguinte. O que não pode é ficar sem imunização.
Busca constante
O técnico de enfermagem Alan Weiny Antunes da Silva, de 25 anos, também segue na busca por pacientes para imunização. De carro ou de moto, o profissional, que atua há cinco anos na área, preenche seus dias visitando as localidades.
Alan também encontrou resistência por parte de alguns pacientes. “A gente fez a vacinação dos idosos na casa de cada um e vacinou todos, nas suas localidades. Da segunda dose, até o momento, só tivemos uma recusa. A pessoa, de 75 anos, tomou a primeira e não quis a segunda. Fomos lá duas vezes, conversamos, explicamos, mas ela disse que não iria tomar”.
(Foto: Arquivo pessoal)
Muitas estradas da região de Tarrafas ficaram em más condições por conta da chuva. Por isso, Alan vai até a localidade com a sua motocicleta. "Tem o caso de pessoas que não têm transporte e não podem se locomover. Aí a gente vai de moto. Na terça-feira mesmo, fomos a um distrito a 20 quilômetros da sede fazer umas D2 e as D1 já de comorbidade", conta.
Secretaria da Saúde de Bento Gonçalves realiza doação de cadeira odontológica para comunidade indígena
Responsabilidade Social
(Imagem: Rodrigo De Marco | Divulgação)
Na última segunda-feira (7), a Prefeitura e a Secretaria da Saúde do município de Bento Gonçalves (RS) entregaram uma cadeira odontológica para a comunidade indígena Sormãg, formada por 27 famílias. Uma empresa local realizou a doação da cadeira ao município que, prontamente, decidiu enviá-la para a comunidade indígena, como forma de melhorar as condições de atendimento odontológico de seus membros.
“O Setor de Saúde Bucal direcionou a doação recebida pela empresa aos indígenas kaingang, melhorando as condições clínicas de trabalho do cirurgião-dentista da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), que realiza mensalmente atendimento na comunidade”, conta a Coordenadora de Saúde Bucal, Giovana De Bacco.
Charles José Dias, o cirurgião-dentista responsável pelo atendimento da comunidade, contou um pouco sobre o serviço prestado. “Viemos uma vez por mês realizar atendimento básico para a comunidade, que tanto necessita de nossa ajuda, e em casos mais complexos encaminhamos para atendimentos especializados”.
A doação da cadeira teve um significado muito importante para a comunidade, conforme enfatiza o cacique da aldeia, Isaias da Silva: “Essa entrega pra nós é uma ajuda muito grande, porque estávamos precisando bastante, tinha muita procura aqui da nossa comunidade e era meio difícil irmos ao dentista. E essa doação vai ajudar muito a nossa comunidade e com certeza será muito bem usada por todos”.
Concurso público da Perícia Forense do Ceará oferece 510 vagas e salários de até R$ 10 mil
Carreira
Estão abertas as inscrições para o concurso público da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) com 170 vagas de contratação imediata e 340 de cadastro reserva.
Os 12 cargos ofertados exigem nível superior nas seguintes áreas: Medicina; Análise de Sistemas ou Ciências da Computação; Engenharia (Civil, Elétrica, Eletrônica, Mecânica e Química); Ciências Contábeis; Química; Física; Farmácia e Odontologia.
Os salários vão de R$ 3.629 (auxiliar de perícia) a R$ 10.125 (médico perito legista).
Provas
Segundo o Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan), nos dias dos exames, serão seguidas todas as normas sanitárias vigentes para o enfrentamento da pandemia da Covid-19, como: desinfecção dos locais das provas com a pulverização de produtos químicos; aferição da temperatura corporal dos participantes; disponibilização de álcool em gel na entrada; distanciamento social e uso obrigatório de máscaras de proteção.
Inscrições
As inscrições serão realizadas pelo site do Idecan, até às 23h59 do dia 8 de julho de 2021. A taxa de inscrição varia entre R$ 150 e R$ 200, dependendo do cargo. As provas serão realizadas nos dias 31 de julho e 1º de agosto, nas cidades de Fortaleza, Sobral, Juazeiro do Norte, Iguatu e Russas. O concurso tem validade de dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois.
Como criar posts de sucesso para compartilhar?
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Já volto!
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