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Último dia para participar das consultas públicas do Ministério da Saúde para aperfeiçoar práticas odontológicas na rede pública
Atualidade
Hoje é o último dia para contribuir com as duas consultas públicas lançadas pelo Ministério da Saúde com o objetivo de aprimorar a prática clínica odontológica na rede pública de saúde. O foco da vez será no tratamento da gengivite em adultos e no manejo de ausências de dentes posteriores.
O projeto inédito foi criado pela Coordenação-Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde (CGSB/MS) em parceria com o Global Observatory for Dental Care – GODeC, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e apoio dos Conselhos de Odontologia. A ideia é construir 22 Diretrizes Clínicas na Saúde Bucal na APS, ampliando o acesso às informações amparadas por evidências científicas, promovendo tratamentos mais eficientes e decisões mais assertivas por parte dos cirurgiões-dentistas da Atenção Primária.
“A gengivite é um dos agravos bucais mais prevalentes no cotidiano das equipes que atendem na APS. Isso sugere que os profissionais devem se atentar para as formas mais ágeis e eficientes de lidar com a questão. No caso do manejo de ausências dentárias posteriores, esse documento terá o potencial de diminuir a indicação de próteses desnecessárias para usuários, indicando outros tratamentos possíveis e menos invasivos”, conta Wellington Carvalho, coordenador-geral da pasta.
Quer participar das consultas públicas? Basta clicar nos respectivos links!
Diretriz para prática odontológica sobre Manejo de ausências dentárias posteriores
Diretriz para prática odontológica no Tratamento da gengivite induzida por biofilme em adultos
Fonte: Conselho Federal de Odontologia
Serviço de Odontologia da UFJF atende cerca de 250 pacientes por semana
Saúde
A Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) retomou em junho do ano passado o serviço gratuito de atendimento à comunidade. Atualmente, a média de atendimentos é de 250 pacientes por semana.
Segundo a Liga Acadêmica de Odontologia Psicossocial (Laop), que cuida da divulgação do projeto, esse número tem como ser maior, mas muitos usuários ainda não estão cientes do retorno.
Marcela Corrêa, graduanda e diretora da Laop/UFJF, conta que a universidade fez uma parceria com a Cátedra Sérgio Vieira de Mello da Agência da ONU para Refugiados, que conta com a participação de várias faculdades do campus no auxílio aos refugiados. A faculdade de Odontologia, por exemplo, tem um importante papel de prestar atendimentos.
A paciente Gabriela Muniz, 35 anos, procurou atendimento odontológico na UBS de seu bairro, mas foi encaminhada para a UFJF por falta de profissional, e conta que ficou encantada com o atendimento. “A princípio todo mundo tem medo de dentista, mas lá eu consegui ficar tão à vontade que perdi esse medo e já fiz até cirurgia. As alunas têm todo cuidado no atendimento”.
Cada clínica da faculdade conta com um trio de alunos que são supervisionados e orientados por um docente. Os atendimentos são destinados aos pacientes de Juiz de Fora ou região que buscam tratamentos odontológicos gratuitos em dentística, prótese, periodontia, endodontia, radiologia, cirurgia e odontopediatria.
O paciente pode ter acesso ao serviço por duas maneiras: sendo encaminhado em uma unidade do SUS ou pelo pronto-atendimento, em caso de urgência odontológica.
Fonte: Tribuna de Minas
Prefeitura de Manaus realizará um estudo sobre a saúde bucal da população
Saúde
Neste mês de abril, será realizado um estudo sobre as condições de saúde bucal da população de Manaus. A iniciativa, realizada pela Prefeitura de Manaus com o apoio do Ministério da Saúde, contará com Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) que ficarão responsáveis pela coleta das informações.
Para isso, os participantes vêm realizando, desde março, treinamentos que visam prepará-los adequadamente para o trabalho de campo. As atividades têm como objetivo avaliar o desempenho dos agentes no uso de tablets, acesso ao aplicativo que armazenará as informações e domínio das técnicas para identificar as residências.
“Os Agentes Comunitários de Saúde vão atuar na captação de informações e a atuação deles será de extrema importância para este trabalho. Estamos muito felizes por conseguirmos formar as equipes, que poderão atuar como multiplicadores de informação. A gente tem uma expectativa muito grande de conseguir concluir todas as fases que são necessárias para poder fazer o levantamento epidemiológico, que é fundamental para fazermos nosso trabalho”, conta Andrea Gomes, gerente da área de saúde bucal da Semsa.
O levantamento terá abrangência nacional e será direcionado às crianças de 5 a 12 anos, adolescentes de 15 a 19 anos, adultos de 35 a 44 anos e idosos de 60 a 74 anos. “A partir do conhecimento do cenário da saúde bucal a gente pode fazer proposições de políticas de saúde pública enfocando as reais necessidades dessas populações na área da saúde bucal”, destaca Ana Paula Queiroz Herkrath, professora da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
A primeira etapa do treinamento foi finalizada no dia 31 de março e a próxima fase já será iniciada neste mês. Os agentes de saúde serão encaminhados aos bairros selecionados para fazer a listagem dos domicílios. Em seguida, identificarão as residências com pessoas das faixas etárias de interesse.
A partir desses dados, as equipes visitarão as residências para fazer uma avaliação da saúde bucal dos moradores, em conformidade com a pesquisa.
“Nossa principal função é a atenção primária, é a prevenção. Vai ser muito bom poder verificar as necessidades das pessoas, principalmente com as crianças que estão em fase de desenvolvimento”, afirma o agente comunitário de saúde Mário Abrahim.
Fonte: Semsa
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