Praia ou edredom?
Chega essa época e a internet se divide entre os que amam frio e os que estão contando os dias pro sol voltar. E você? É team-frio-cobertorzinho-chocolate-quente ou solzão-praia-cerveja-gelada?
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Coronavírus se replica em glândulas salivares, de acordo com estudo da USP
Saúde
Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) atestou que o coronavírus não só infecta, como se replica nas células das glândulas salivares. De acordo com os pesquisadores, este é o primeiro vírus respiratório que se deposita nesta região.
“Até então, acreditava-se que apenas vírus causadores de doenças com prevalência muito alta, como o da herpes, usavam as glândulas salivares como reservatório. Isso pode ajudar a explicar por que o Sars-CoV-2 é tão infeccioso”, explica Bruno Fernandes Matuck, doutorando na Faculdade de Odontologia da USP.
Foram analisadas amostras das glândulas salivares de 24 pacientes que morreram em decorrência da doença. Aproximadamente dois terços das amostras continham o vírus Sars-CoV-2 em alta quantidade nas glândulas salivares, o que indica a sua replicação na região.
A pesquisa, que foi publicada na revista Journal of Pathology, não para por aí. O próximo passo é avaliar se a boca é ou não porta de entrada do vírus no organismo humano.
Instituto de Oncologia do Paraná realiza fórum para debater o câncer de cabeça e pescoço
Eventos
O Instituto de Oncologia do Paraná vai realizar, no dia 22 de julho, às 19h, o Fórum de Debates de Cabeça e Pescoço com o tema “Sobreviventes do Câncer da Cabeça e Pescoço – Complicações e Sequelas relacionadas ao Tratamento”. Totalmente online e gratuito, o evento é destinado a oncologistas clínicos, cirurgiões oncológicos, radiologistas, residentes, equipes multiprofissionais e demais profissionais da saúde.
“Este Fórum tem como objetivo repensar a desintensificação dos tratamentos, sem perder de vista o controle oncológico, ou seja, diminuindo dose de radiação, trocando ou omitindo quimioterapia, realizando cirurgias menos invasivas e otimizando tratamento adjuvante. Nas últimas décadas, houve diminuição na idade e no perfil dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço, hoje vemos pessoas abaixo dos 50 anos, não fumantes, sem histórico com abuso de álcool, porém com HPV positivo (papiloma vírus)”, destaca a oncologista clínica Rosane do Rocio Johnsson, do Instituto de Oncologia do Paraná, uma das coordenadoras do evento.
Programação:
• Complicações relacionadas ao tratamento do Câncer da Cabeça e Pescoço - Dra. Fatima Cristina Mendes de Matos
• Complicações relacionadas a Radioterapia, como prevenir e tratar - Dr. Jonathan Azevedo Melo
•Abordagem integrativa no manejo das complicações - Dra. Paola Pedruzzi (Cirurgiã Oncológica do IOP)
• Reabilitação protética dos mutilados faciais - Dra. Roberta Zanicotti
Para realizar a inscrição e conferir os detalhes do evento, clique aqui.
Aparelhos que se assemelham a um marcapasso podem ajudar a restaurar a função oral
Saúde
Um simples ato como engolir exige coordenação de mais de 30 músculos da boca. De acordo com pesquisadores da Texas A&M University, a perda da função em apenas um desses músculos pode ser debilitante. Por isso, acreditam que, com o estímulo nervoso, a função oral perdida pode ser restaurada.
O sistema nervoso coordena diversas funções corporais essenciais através de circuitos de feedback sensório-motor. Esses circuitos neurais envolvem o cérebro, interpretando os sinais de entrada dos nervos sensoriais e, em seguida, comandando os nervos motores para executar um determinado movimento.
Segundo os pesquisadores, existe um vasto suprimento de nervos sensoriais e motores na boca. Os nervos sensório-motores no palato mole e na língua são responsáveis por coordenar vários movimentos intraorais relacionados à deglutição, fala e respiração. Qualquer dano causado a essas fibras sensoriais ou motoras, caudados por neurotraumas ou doenças, pode comprometer essas funções e reduzir a qualidade de vida das pessoas afetadas.
Da mesma forma que um marcapasso pode estimular eletricamente os nervos do coração e fazer com que o músculo cardíaco se contraia, a estimulação elétrica dos nervos pode ajudar a colocá-los em ação. No entanto, a frequência e amplitude das correntes elétricas necessárias para a estimulação adequada de diferentes partes da boca ainda não foram investigadas.
“A estimulação elétrica pode modular as correntes nervosas ou potenciais de ação, que são o modo de comunicação de e para o cérebro. No entanto, ela deve ser aplicada com cuidado, porque senão pode causar efeitos indesejáveis, ou pode não estimular nada”, revela Hangue Park, professor assistente do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação.
O andamento da pesquisa
Os pesquisadores da Texas A&M University delinearam o tamanho mínimo das correntes elétricas necessárias para fornecer sensação em diferentes partes da boca. Essa é considerada uma primeira e vital etapa para a construção de implantes de estimulação elétrica que podem restaurar funções intraorais essenciais. O próximo passo é estimular eletricamente a região intraoral e investigar como essas simulações mudam a mastigação, a deglutição e outros comportamentos.
“Neste estudo, começamos a lançar as bases para as partes da boca com estimulação elétrica que controlam os movimentos involuntários e voluntários. Nosso trabalho é um estudo seminal e é importante para que possamos, em um futuro próximo, ajudar pessoas que enfrentam enormes desafios nas tarefas cotidianas que consideramos normais”, finaliza Park.
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Pinos de fibra – Como e quando utilizar
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