Quem vai ser o eliminado de hoje?
O sono? A preguiça? O paciente chato que não te deixa concluir o tratamento porque não para de falar? Se existisse um paredão da Odontologia, quem estaria na sua mira?
Dentistas investem em economia compartilhada para reduzir custos durante pandemia
Finanças
A chegada da pandemia provocou diversas mudanças nos atendimentos odontológicos, mas, ainda assim, os dentistas não deixaram de atender seus pacientes. Segundo pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), dos 40 mil dentistas que participaram, 82% não pararam com os atendimentos durante a pandemia.
Os gastos com EPI’s e intensificação da higienização, além de outras adaptações necessárias, bem como a queda no número de atendimentos e faturamento, fizeram com que o custo de manter um consultório fixo se tornasse muito alto para esses profissionais. Com isso, os dentistas passaram a procurar por espaços compartilhados, como forma de não parar os atendimentos e pagar apenas pelo uso do consultório.
De acordo com o balanço feito pelo coworking médico e odontológico OPT.DOC, de julho até dezembro, o número de profissionais que atenderam na unidade saltou de 6 para 55 dentistas. Além disso, a procura pelo local também cresceu 608%, de agosto a outubro.
A OPT.DOC possui 10 consultórios odontológicos totalmente equipados e com o trabalho de uma assistente de sala incluso para atender dentistas ao custo máximo de R$150 por hora. O espaço oferece ainda benefícios como central de raio-x, fresadora para confecção de próteses em até uma hora, scanners digitais, recepção e atendentes.
Dentista carioca deixa rostos deformados com harmonização facial
BiZarrices
Uma dentista carioca tem dado o que falar nos últimos dias. A “profissional” de Campos dos Goytacazes foi procurada pelo Polícia Civil após acusações feitas por pacientes que tiveram seus rostos deformados em procedimentos de harmonização facial. Ao todo, 18 pessoas registraram boletim de ocorrência.
Imagem: Reprodução G1
A delegada do caso, Nathalia Patrão, afirmou que a dentista oferecia a harmonização com ácido hialurônico, mas, na verdade, injetava PMMA, substância permanente e não absorvida pelo corpo. "Ela induzia as vítimas ao erro, não alertava ao risco da substância nem esclarecia que a substância não era expelida pelo corpo. Muitas vítimas acreditaram que haviam injetado ácido hialurônico na face, mas estavam efetivamente com PMMA. Quando solicitamos os prontuários médicos de determinadas pacientes, vimos que o PMMA usado é liberado pela Anvisa, mas a fraude está em dizer que inseria uma substância quando na verdade, inseria outra".
Imagem: Divulgação/Polícia Civil
Segundo as investigações, 1 ml de ácido hialurônico custa em torno de R$ 500 e 1 ml de PMMA cerca de R$ 35. Na casa da dentista, foram encontradas notas fiscais do produto adquirido por um valor ainda mais baixo: R$ 25. Mesmo assim, o procedimento era cobrado como se a substância aplicada fosse a mais cara.
A dentista foi indiciada por lesão corporal gravíssima, exercício ilegal da arte dentária e estelionato. A Polícia solicitou à justiça o cumprimento de medidas cautelares contra a profissional. Ela está proibida, por ordem judicial, de se ausentar da cidade por mais de sete dias e de se ausentar do país. Ela teve ainda as redes sociais suspensas, contas bancárias bloqueadas e está proibida de exercer a Odontologia e também procedimentos estéticos.
Durante mandado de busca e apreensão cumprido na casa da dentista, a polícia apreendeu, além de PMMA, fios de sustentação sem autorização da Anvisa, produtos estéticos vencidos, R$ 68 mil em espécie e extratos bancários com informações de transferência de altos valores.
Imagem: Divulgação/Polícia Civil
De acordo ainda com as investigações, Giselle não tinha especialização em harmonização facial exigida pelo Conselho Federal de Odontologia.
Podcast: Como fazer benchmarking para seu consultório
Entretenimento
Benchmarking é a prática de buscar as melhores práticas de gestão numa determinada área, para aprender com esta referência e aplicar a seu negócio, objetivando a melhoria de desempenho e resultados.
Este é o tema do episódio #105 do podcast Consultório-Empresa que, além de explicar sobre o assunto, mostra um passo a passo de como fazer benchmarking para seu consultório.
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Afinal, o cirurgião-dentista precisa mesmo entender sobre medicina periodontal?
Professor Convidado
Segundo o Conselho Federal de Odontologia – CFO, de acordo com o documento de Consolidação das Normas para Procedimentos nos Conselhos de Odontologia, o Periodontista é o especialista que possui as competências necessárias para atuar em seis sub-áreas, sendo uma delas: a avaliação da influência da doença periodontal em condições sistêmicas.
O que podemos entender disso? Que o estudo da Medicina Periodontal, a sub-área da Periodontia que se encarrega de discutir essa influência da doença periodontal em condições sistêmicas, é fundamental para qualquer Cirugião-Dentista, mas imprescindível para o Periodontista.
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