Tá frio aí?
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Nova gama de tratamentos ajuda a aliviar os efeitos colaterais de pacientes oncológicos
Atualidade
Pacientes com câncer frequentemente são submetidos a tratamentos fortes, que causam diversos efeitos colaterais enquanto agem no organismo para combater a doença. Uma dessas intercorrências é a mucosite oral, inflamação da mucosa bucal, com formação de pseudomembrana. Ela é fonte potencial de infecções que podem causar a morte.
De acordo com o Dr. Paulo Figueiredo, professor associado de Estomatologia da Universidade de Brasília e coordenador da Residência Multiprofissional em Odontologia e Atenção Oncológica do Hospital Universitário de Brasília, a mucosite acontece por duas razões: a toxicidade causada pela aplicação dos tratamentos e a chamada mielossupressão, que ocorre quando a atividade da medula óssea é diminuída.
Impactos no paciente
A mucosite se apresenta através de vermelhidão, ardência bucal e lesões ulcerativas, às vezes acompanhada de sangramento. Ela afeta, principalmente os lábios, língua, mucosas, gengivas e garganta, interferindo na qualidade da saliva e da voz. Além disso, também pode gerar dor, dificuldade em deglutir e incapacidade de se alimentar.
Prevenção e tratamento
A Associação Multinacional de Cuidados de Suporte ao Câncer e a Sociedade Internacional de Oncologia Oral publicaram, em 2014, uma série de diretrizes de prática clínica baseadas em evidências para a mucosite. Os métodos de tratamento foram categorizados em sete grupos:
1 - Cuidados bucais básicos;
2 - Fatores de crescimento e citocinas;
3 - Agentes anti-inflamatórios;
4 - Antimicrobianos, agentes de revestimento, anestésicos e analgésicos;
5 - Laser e outra terapia de luz;
6 - Crioterapia;
7 - Agentes naturais e diversos.
A boa notícia é que o surgimento de novos tratamentos tem trazido uma dose de conforto aos pacientes oncológicos. Uma dessas inovações é o Cold Mouth, o primeiro dispositivo intraoral para prevenção e tratamento da mucosite, produzido nos Estados Unidos e distribuído para todo o país pela Gador do Brasil. O produto tem como objetivo melhorar a experiência dos pacientes na aplicação de técnicas de crioterapia, permitindo o alívio da inflamação e da dor.
Projetado por cientistas e aprovado pela Food and Drug Admistration dos Estados Unidos (FDA), o Cold Mouth é não tóxico, produzido com silicone de grau médio, água e uma solução salina patenteada. Exames feitos em pacientes que utilizaram o dispositivo apontam que houve uma redução da temperatura da cavidade oral para, em média, 0,38ºC negativos por mais de 30 minutos e de maneira uniforme. “A diminuição da temperatura da mucosa oral reduz a circulação do fármaco na região. Dessa forma, impede que o agente quimioterápico chegue aos tecidos bucais em grandes quantidades”, explica Nisley Tocchio, dentista que está desenvolvendo um projeto de pesquisa de mestrado com o Could Mouth.
Momento Odontologia #101: Uso de chupeta pode trazer prejuízos para a saúde bucal das crianças
Entretenimento
A chupeta é considerada pelos pais uma das formas mais efetivas de acalmar bebês. No entanto, seu uso pode acarretar diversos problemas para a saúde bucal das crianças, como má-oclusão, crescimento ósseo inadequado e funções orais comprometidas. O episódio que trouxemos hoje do Momento Odontologia fala sobre os prejuízos desse hábito, e conta com a participação de Ana Lídia Ciamponi, professora da Faculdade de Odontologia da USP.
Para ouvir, clique aqui.
42% dos pacientes com implantes dentários enfrentam dificuldades em um período de nove anos
Atualidade
O estudo “Implant-Supported Restorative Therapy in a Swedish Population. Complications and Cost Evaluations”, publicado pela Sahlgrenska Academy, revelou que cerca de quatro em cada 10 pacientes enfrentam dificuldades com os implantes dentários em um período de nove anos. Segundo Karolina Karlsson, dentista especializada em periodontia e doutoranda no Sahlgrenska Academy Institute of Odontology da Universidade de Gotemburgo, apesar de bons resultados terem sido relatados a longo prazo, as complicações que ocorrem podem afetar o próprio implante, os tecidos ao redor do local ou a reconstrução feita antes do procedimento.
A pesquisa faz parte de um projeto nacional conduzido como um estudo de campo populacional baseado em pacientes selecionados aleatoriamente do registro da Agência Sueca de Seguro Social. Em sua tese, Karolina Karlsson avaliou a frequência, as consequências e os custos dessas complicações, através de registros dentários e radiografias de 2.765 pacientes adultos. Destes, 596 indivíduos foram examinados clinicamente nove anos após o tratamento com implantes dentários.
De acordo com os dados do estudo, 42% dos pacientes avaliados tiveram, pelo menos, uma complicação em seus implantes. O tipo mais comum foram complicações técnicas, enquanto o fator de risco principal foi a extensão da reconstrução suportada pelo implante. A segunda complicação mais comum é a peri-implantite. O tratamento feito por métodos não cirúrgicos mostrou-se insuficiente para a resolução do problema. Por outro lado, foi constatado que o tratamento cirúrgico foi capaz de impedir a progressão da doença. A perda total do implante foi o tipo de complicação com maior custo.
É fato que os implantes dentários são uma ótima alternativa para tratamento de dentes perdidos. Por isso, é de extrema importância que profissionais e pacientes compreendam os riscos para desenvolver estratégias preventivas e eficazes no cuidado com a saúde bucal. “Os resultados fornecem aos profissionais de Odontologia e pacientes informações importantes, permitindo-lhes avaliar e reduzir o risco de complicações associadas à terapia restauradora suportada por implantes”, revela Karlsson.
Postagens em horário de pico funcionam?
Marketing e Gestão
Quem está começando a criar e postar conteúdos em redes sociais muito provavelmente vai ter dúvidas sobre qual o melhor horário para as postagens. Afinal, faz muito mais sentido publicar conteúdo quando seu público está ativo nas plataformas, concorda?
E é por isso que te dizemos: poste no horário de pico! Confira algumas dicas importantes abaixo!
TRC: Transdermal Relief Cream
Produto
O TRC – Transdermal Relief Cream é um produto da Sterngold Dental destinado aos pacientes odontológicos para alívio de dor e desconforto. Ele é indicado para dor articular na mandíbula, extrações, alívio cirúrgico pós-operatório, dor causada por aparelhos dentários e procedimentos que exigem longos períodos com a boca aberta.
Benefícios:
• Longa duração, efeito em poucos minutos
• Alívio direcionado
• Não possui THC na fórmula
• Feito especialmente para dentistas
Para saber mais sobre o produto, clique aqui.
O amor... Sempre o amor
Professor Convidado
O Conselho Federal de Odontologia definiu que a prática da harmonização orofacial é de competência única e exclusivamente dos cirurgiões-dentistas. Com isso, houve uma grande mudança no mercado em relação a esses procedimentos, e o aumento da competitividade entre os profissionais foi uma delas. E ela se acirrou ainda mais quando alguns médicos, como dermatologistas e cirurgiões, passaram a reivindicar o direito de realizar o procedimento.
No artigo de hoje, são discutidas algumas leis a respeito da atribuição dessas atividades aos cirurgiões-dentistas – e que vêm sendo questionadas por outros profissionais da área médica - e também a importância de enxergar esses profissionais como parceiros, e não como concorrentes, promovendo assim um compartilhamento de ideias e, principalmente, a união. Confira abaixo!
Já volto!
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