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UFPI anuncia retorno das aulas práticas de Odontologia; estudante segue acampado no campus até a volta das clínicas
Educação
A Universidade Federal do Piauí (UFPI) retomou, no dia 31 de maio, as aulas práticas do curso de Odontologia. Três laboratórios do Campus do bairro Ininga, em Teresina, voltaram à ativa depois que um estudante montou acampamento na instituição, reivindicando a volta das atividades interrompidas há cerca de um ano e meio, devido à pandemia da Covid-19.
A notícia do retorno das aulas práticas não foi suficiente para que Pedro Ilo Rebelo de Azevedo decidisse voltar para casa. O estudante alega que continuará acampado até a volta das clínicas, que realizam atendimento odontológico gratuito a alunos, servidores e dependentes. "Continuo acampado e vou continuar até a volta da clínica que é a nossa principal demanda. Só saio quando começar o atendimento, mesmo que de uma forma simbólica", afirma.
Garantia de vacinação
Além do retorno das clínicas, Pedro também quer que a universidade garanta a vacinação dos alunos e seguranças do setor de Odontologia contra a Covid-19. De acordo com o estudante, as demais pessoas que compõem o setor já estão vacinadas.
A UFPI comunicou, por meio de uma nota divulgada no site da universidade, que as atividades nas clínicas odontológicas retornarão em agosto. O texto diz que o retorno faz parte de um planejamento e que todos os cuidados sanitários serão tomados.
Ensino remoto
A UFPI informou que a adoção do modelo de ensino remoto durante a pandemia foi uma medida necessária para o cumprimento das medidas sanitárias vigentes e que aguardava mudança no cenário para a volta das atividades presenciais.
Em decreto do dia 8 de janeiro de 2021, o Governo do Estado autorizou o retorno de aulas práticas e estágios educacionais para alunos a partir do 8º período.
A instituição afirmou, ainda, que após o fim do semestre, que acontecerá no mês de junho, será feita uma reavaliação do atual modelo para definir se haverá ou não mudanças no segundo semestre.
Falta de aulas práticas prejudica a conclusão do curso
Os alunos concluintes são os mais dependentes do retorno das aulas práticas. "Estamos sem cursar nenhuma disciplina prática desde março de 2020. Isso faz com que as turmas não consigam avançar dentro do curso e nem concluir a graduação”, relatam os estudantes.
Segundo Pedro Azevedo, todas as outras instituições de ensino superior no estado já retornaram com as aulas práticas. "Estamos esperando há um ano e dois meses. As particulares voltaram em agosto do ano passado, a Universidade Estadual do Piauí voltou este ano", contou.
O estudante destacou, ainda, que a população também é prejudicada com a suspensão das atividades. Além do aprendizado com as aulas práticas, os alunos também prestam atendimento gratuito à comunidade através da clínica universitária. “Continuamos com uma angústia sem fim para saber ao menos quando iremos retornar e se conseguiremos nos formar. O retorno é totalmente possível, já existem protocolos de biossegurança que possibilitam nossa volta de forma segura, tanto para alunos quanto para pacientes. Não é necessário nada surreal para nosso retorno”, afirmam os alunos.
Especialista do Unipê explica por que algumas pessoas têm medo de dentistas
Saúde
Uma série de motivos faz com que os brasileiros não frequentem um consultório odontológico regularmente, que vão desde a falta de dinheiro até o fato de não saberem que têm direito a tratamento odontológico público gratuito. No entanto, um motivo mais comum do que imaginamos é o medo ou a ansiedade de ir ao dentista. Estudos mostram que cerca de 15% da população brasileira não se consulta com esse profissional por essas razões.
Medo e ansiedade de dentista: por que ocorrem?
Apesar de aparecerem com o mesmo propósito, o medo e a ansiedade não são sentimentos iguais. O primeiro está relacionado a algo mais concreto ou real, como, por exemplo, medo de sentir dor durante a anestesia odontológica. Por outro lado, a ansiedade pode se manifestar como uma agitação emocional por uma situação incerta, quando o paciente fica apreensivo simplesmente por ir ao dentista.
Segundo o cirurgião bucomaxilofacial e Prof. Me. Davi Costa, de Odontologia do Unipê, “ter ansiedade e medo a qualquer nova situação vivenciada é considerado aceitável e normal. Entretanto, se esses sentimentos forem com uma intensidade exagerada e sem razão aparente, podemos estar diante de uma situação patológica, denominada de odontofobia”, diz. A ansiedade de ir ao dentista pode ser medida, inclusive, com questionários, sendo a Escala de Corah (1969) a mais conhecida, que classifica o medo em baixo, moderado e alto.
Causas e sintomas da odontofobia
A odontofobia, na maioria das vezes, tem relação com experiências passadas pelo próprio paciente. Além disso, pode ter a ver com relatos de outras pessoas, que transmitem o medo a quem está ouvindo. “A odontofobia também pode estar relacionada a algum trauma de infância durante tratamento médico ou hospitalar, como coleta de sangue ou aplicação de vacina. O medo mais comum dos pacientes é do momento da anestesia e da sensação do uso da broca”, conta o professor Davi Costa.
Um paciente que sofre com odontofobia ou ansiedade odontológica pode manifestar esses sentimentos de várias formas. Alguns exemplos são enjoos, tensão muscular, transpiração excessiva, calafrios, dores de cabeça e aumento da frequência respiratória. “É muito comum o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial”, completa Davi.
O problema é complexo, delicado e faz com que as pessoas realmente deixem de ir ao cirurgião-dentista, o que pode comprometer sua saúde bucal. Por isso, Davi, que também é habilitado em sedação consciente inalatória com óxido nitroso, frisa que, com a evolução da ciência e da medicina, hoje é possível a realização quase indolor de qualquer procedimento odontológico. Não é preciso ter medo.
Dentistas brasileiros encontram na Europa a solução para a falta de oportunidades de emprego
Carreira
Crises políticas, falta de segurança e a busca por qualidade de vida são alguns dos motivos que levam os dentistas do Brasil a procurarem oportunidades em outros países. Prova disso é que, nos últimos três anos, o número de brasileiros inscritos na Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) de Portugal aumentou 24,6%. Com o mercado português saturado, uma boa parte destes profissionais usa o registro no país para abrir portas de outros mercados da Europa.
Em entrevista ao Portugal Giro, que aconteceu após a publicação do estudo “Números da Ordem”, o presidente da OMD, Miguel Pavão, traçou um panorama da emigração dos dentistas brasileiros para Portugal. “São 11,6 mil dentistas inscritos ativos, dos quais 1,3 mil são estrangeiros, sendo 50% do Brasil, quase 600. Mas há muito mais brasileiros, porque os que têm nacionalidade portuguesa não entram na contagem”, explica Pavão. Para ser fiel ao estudo, são 583 inscritos.
Segundo a OMD, o número é quase 25% superior ao de 2017, quando o número de brasileiros em Portugal voltou a crescer após seis anos. Impulsionados pelo movimento migratório recente que tem levado milhares de brasileiros ao país, o número de dentistas foi aumentando gradativamente. “É um fenômeno que tem a ver com número elevado da formação e com a procura do mercado europeu pelas questões políticas no Brasil. Portugal é a porta mais próxima e amigável para a entrada na Europa. Há facilidade entre os dois países”, afirma o presidente da OMD.
Ao chegarem em Portugal e cumprirem as exigências burocráticas de formação e documentação, os brasileiros se deparam com outra dura realidade: não há vagas suficientes. A saída é a Europa, sobretudo países onde o salário mínimo é maior que os € 665 portugueses.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que exista um dentista para dois mil habitantes. No entanto, em Portugal existe um profissional para 884 pessoas. “Nossos números mostram que há um número excessivo de dentistas para a população que temos. Então, não é esta a razão para procura do mercado português, que não é nada animador. Aqui há coesão social e segurança, mas empregabilidade e satisfação profissional não estão garantidas”, diz Pavão.
No ano de 2020, quando a pandemia de coronavírus explodiu, o número de novos inscritos brasileiros aumentou 8,6%. O total de profissionais capacitados a exercer a função poderia ser ainda maior, se 161 brasileiros não tivessem pedido a suspensão da inscrição recentemente.
O aumento do número de brasileiros na Europa também pode ser percebido nas instituições de ensino superior a cada ano. Atualmente, os estudantes estrangeiros representam 39% do total de matriculados. No entanto, em parte das universidades, segundo Pavão, os estrangeiros já são maioria, sendo os brasileiros a maior nacionalidade de fora da Europa.
Apesar de todas as dificuldades, a OMD não vê a curto prazo uma repetição da crise dos dentistas nos anos 1990, em que havia acordo de equivalência direta dos diplomas brasileiro e português. A pressão das entidades portuguesas alterou a lei e decretou o fim da equivalência direta, criando obstáculos para os brasileiros.
Mostrar ou não o número de curtidas? Facebook e Instagram anunciam novas opções para os usuários
Marketing e Gestão
Na última semana, o Facebook anunciou que os usuários terão a opção de exibir ou ocultar o número de curtidas na rede social e no Instagram.
Essa funcionalidade foi desativada no Instagram em junho de 2019, como forma de minimizar a pressão sofrida pelos usuários e criadores de conteúdo na rede social. Porém, muitas pessoas ficaram insatisfeitas com a mudança, justificando que o número de curtidas é um indicativo importante dentro da plataforma. Foi a partir disso que a empresa optou por deixar cada usuário decidir se quer ou não mostrar esse número para seus seguidores.
Portanto, agora os usuários terão três opções:
• ocultar o número de likes em um post já publicado;
• desativar a contagem de um novo post no momento da publicação;
• desativar a contagem em todos os posts da plataforma.
Ao escolher essa última opção, o usuário também não consegue visualizar os números de outras pessoas.
A companhia destacou que vem trabalhando constantemente para oferecer recursos que agradem a maioria dos usuários: "O que uma pessoa deseja de sua experiência no Instagram é diferente da outra, e as necessidades das pessoas estão mudando. Estamos procurando mais maneiras de dar às pessoas o controle sobre sua experiência”.
Além disso, o Facebook disse estar trabalhando ao lado de criadores de conteúdo e instituições para criar um novo Guia do Instagram, com instruções de como lidar com a pressão online e preservar a saúde mental.
Linha ZirCAD Prime Options ganha novo membro com discos de 25mm
Produto
Os discos de 25 mm de espessura são os novos integrantes da linha ZirCAD Prime Options. Eles permitem a produção de restaurações com dimensões verticais maiores.
IPS e.max ZirCAD Prime é uma zircônia criada usando um processo de fabricação inovador, a tecnologia gradiente, para criar uma progressão perfeita de sombra e translucência. Isso permite que o material seja usado para restaurações altamente estéticas. Os discos de 25 mm recém-lançados expandem os casos em que esse material pode ser aplicado. Os novos discos estão disponíveis em 16 tons mais 4 tons de alvejante.
Benefícios:
• Estética de alta extremidade;
• Todas as indicações;
• Tecnologia gradiente;
• Todas as técnicas de processamento.
Para saber mais sobre a linha de produtos, clique aqui.
Terapêutica I – Controle da dor inflamatória em Odontologia
Professor Convidado
Quando o assunto é dor inflamatória em Odontologia, diversos são os medicamentos que podem ser administrados, bem como suas formas de uso. No vídeo que trouxemos hoje, o professor Renato Aló da Fontoura fala sobre qual a terapia medicamentosa mais indicada para cada especialidade, a forma correta de uso e alguns efeitos adversos. Para assistir ao vídeo, clique aqui.
Já volto!
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